Praticamente da mesma idade, David Suazo e o seu primo Maynor Suazo encetariam em paralelo as carreiras de futebolista. Curiosamente, com ambos a jogar pelo Olimpia, Maynor até começaria por merecer maior destaque. Seria nesse contexto que, aquando da qualificação da selecção hondurenha de sub-20 para o Campeonato do Mundo de 1999, e com David bem longe de cogitado para o rol de convocados, Maynor terá pedido ao treinador José Herrera para observar o primo. Agradado o técnico com as habilidades do jovem jogador, integraria o avançado na comitiva de partida para o torneio disputado na Nigéria e David haveria de embarcar para África já como dono da braçadeira de capitão.
O referido Mundial, com três derrotas em três jogos, poderia não ter sido uma grande montra para os atletas hondurenhos. No entanto, David Suazo, com um estilo portentoso bem vincado, ao marcar metade dos golos obtidos pela sua equipa, faria o suficiente para que Óscar Tabárez reparasse nele. O resultado, com o conceituado técnico uruguaio, à altura, a trabalhar na Serie A italiana, seria uma aferição bem positiva e a assegurar o jovem avançado como um valor seguro para servir de reforço ao plantel do Cagliari de 1999/00.
A primeira época de Suazo no “Calcio”, mesmo tendo em conta os resultados esperados para a adaptação a um contexto competitivo completamente diferente, seria relativamente fraca. No entanto, a partir da campanha a suceder o arranque do avançado no emblema da Sardenha, o cenário haveria de mudar. Temporada após temporada, o físico poderoso, a velocidade estonteante, a técnica e a capacidade goleadora dar-lhe-iam, não só o epiteto de "Pantera", mas, acima de tudo, transformá-lo-iam num dos activos mais valorizados do clube e num dos atletas mais acarinhados pela massa adepta do Cagliari.
Em 8 anos, vários seriam os desafios superados e as barreiras por si ultrapassadas. Por um lado, Suazo quebraria o recorde de golos numa só época pelo clube, deixando para trás a lenda Gigi Riva. Por outro, acabaria eleito como o melhor estrangeiro a actuar em Itália e teria o privilégio de passar a envergar a braçadeira de capitão do Cagliari. Nesse sentido, o crescimento das suas exibições traria a cobiça de outros emblemas e Inter e AC Milan colocar-se-iam em boa posição na corrida para a sua contratação. Todavia, antes de qualquer transferência, uma enorme polémica rebentaria entre os dois emblemas rivais. Primeiro seriam os “Rossonero” a anunciar a mudança do avançado, com o Presidente do colectivo sardenho a confirmar a existência de um conchavo. Depois viria à tona a combinação selada entre o atleta e os “Neroazurri”, com o representante do jogador a garantir a nulidade do pacto veiculado dias antes. Por fim, surgiria o atacante a pôr um ponto final na confusão e a garantir que manteria a palavra dada aos dirigentes do Internazionale.
A sua passagem pela cidade de Milão na campanha de 2007/08, à partida adivinhada como pouco fácil, viria a confirmar a concorrência de craques como Ibrahimovic, Julio Cruz, Adriano ou Crespo como muito forte e causadora das escassas oportunidades conseguidas por Suazo. Já com um “Scudetto” no currículo, mas com o banco de suplentes como o melhor dos cenários para o futuro, o atacante decidiria mudar de ares e, por empréstimo, viajaria até Portugal. Com a camisola do Benfica, com uma grave lesão pelo meio, a sua prestação também não seria a melhor. Mesmo assim, o avançado haveria de conseguir um lugar na história das "Águias", não tanto pela vitória na Taça da Liga de 2008/09, mas porque seria dele a autoria do golo 5000 dos "Encarnados", no Campeonato Nacional.
O resto da sua carreira, à excepção da presença no Mundial 2010, pautar-se-ia, muito por culpa do agravamento dos problemas num dos joelhos, por um declínio da sua, outrora invejável, condição física. Depois do regresso ao Inter, onde ajudaria a vencer a “Champions” de 2009/10, e de ainda ter representado emblemas como Genoa ou Catania, Suazo, em Março de 2013, anunciaria o fim da caminhada enquanto futebolista.
O referido Mundial, com três derrotas em três jogos, poderia não ter sido uma grande montra para os atletas hondurenhos. No entanto, David Suazo, com um estilo portentoso bem vincado, ao marcar metade dos golos obtidos pela sua equipa, faria o suficiente para que Óscar Tabárez reparasse nele. O resultado, com o conceituado técnico uruguaio, à altura, a trabalhar na Serie A italiana, seria uma aferição bem positiva e a assegurar o jovem avançado como um valor seguro para servir de reforço ao plantel do Cagliari de 1999/00.
A primeira época de Suazo no “Calcio”, mesmo tendo em conta os resultados esperados para a adaptação a um contexto competitivo completamente diferente, seria relativamente fraca. No entanto, a partir da campanha a suceder o arranque do avançado no emblema da Sardenha, o cenário haveria de mudar. Temporada após temporada, o físico poderoso, a velocidade estonteante, a técnica e a capacidade goleadora dar-lhe-iam, não só o epiteto de "Pantera", mas, acima de tudo, transformá-lo-iam num dos activos mais valorizados do clube e num dos atletas mais acarinhados pela massa adepta do Cagliari.
Em 8 anos, vários seriam os desafios superados e as barreiras por si ultrapassadas. Por um lado, Suazo quebraria o recorde de golos numa só época pelo clube, deixando para trás a lenda Gigi Riva. Por outro, acabaria eleito como o melhor estrangeiro a actuar em Itália e teria o privilégio de passar a envergar a braçadeira de capitão do Cagliari. Nesse sentido, o crescimento das suas exibições traria a cobiça de outros emblemas e Inter e AC Milan colocar-se-iam em boa posição na corrida para a sua contratação. Todavia, antes de qualquer transferência, uma enorme polémica rebentaria entre os dois emblemas rivais. Primeiro seriam os “Rossonero” a anunciar a mudança do avançado, com o Presidente do colectivo sardenho a confirmar a existência de um conchavo. Depois viria à tona a combinação selada entre o atleta e os “Neroazurri”, com o representante do jogador a garantir a nulidade do pacto veiculado dias antes. Por fim, surgiria o atacante a pôr um ponto final na confusão e a garantir que manteria a palavra dada aos dirigentes do Internazionale.
A sua passagem pela cidade de Milão na campanha de 2007/08, à partida adivinhada como pouco fácil, viria a confirmar a concorrência de craques como Ibrahimovic, Julio Cruz, Adriano ou Crespo como muito forte e causadora das escassas oportunidades conseguidas por Suazo. Já com um “Scudetto” no currículo, mas com o banco de suplentes como o melhor dos cenários para o futuro, o atacante decidiria mudar de ares e, por empréstimo, viajaria até Portugal. Com a camisola do Benfica, com uma grave lesão pelo meio, a sua prestação também não seria a melhor. Mesmo assim, o avançado haveria de conseguir um lugar na história das "Águias", não tanto pela vitória na Taça da Liga de 2008/09, mas porque seria dele a autoria do golo 5000 dos "Encarnados", no Campeonato Nacional.
O resto da sua carreira, à excepção da presença no Mundial 2010, pautar-se-ia, muito por culpa do agravamento dos problemas num dos joelhos, por um declínio da sua, outrora invejável, condição física. Depois do regresso ao Inter, onde ajudaria a vencer a “Champions” de 2009/10, e de ainda ter representado emblemas como Genoa ou Catania, Suazo, em Março de 2013, anunciaria o fim da caminhada enquanto futebolista.