Ao ouvir três versões sobre a transferência de Vítor Baía para os “Dragões”, e não tendo descortinado qual a verídica, hoje, excepcionalmente, deixo aos nossos leitores escolherem a melhor opção para iniciar esta história!
VERSÃO I – Dizem que o treinador da Académica de Leça, com o intuito de minimizar as perdas para o seu plantel, ao saber da presença de um membro do “staff” do FC Porto, “olheiro” que chegava para observar um avançado e um guarda-redes, tomaria a decisão de pôr a jogar o guardião suplente. Puro engano! O elemento que normalmente ocupava o banco agradaria e, para além de ficar sem Domingos, o técnico também veria Vítor Baía partir na direcção das Antas.
VERSÃO II – Já outros afirmam que Domingos, no dia de prestar provas nos “Azuis e Brancos”, terá ido acompanhado por um amigo. Estando os responsáveis do FC Porto à espera de um guardião, não terão dado pela troca de identidades e, ao chamar a testes o tal comparsa do referido atacante, ficariam agrados com a prestação de… Vítor Baía.
VERSÃO III – A terceira história, em abono da verdade, não difere muito da segunda, ou seja, dizem que Vítor Baía realmente acompanhou Domingos. Contudo, juram que a viagem a dois terá sido a mando do treinador de ambos e que, a tal manobra de diversão, terá sido arquitectada de maneira a enganar os “Portistas” que queriam antes o guarda-redes titular da Académica de Leça.
Independentemente de como chegou ao FC Porto, o certo é que o guardião rapidamente saberia conquistar um lugar na colectividade portuense. Já para o seu pai, a opção de uma vida como desportista não seria recebida da melhor forma. Para o Sr. Manuel Baía, guarda-fiscal de profissão, a prioridade para os filhos, à parte das outras actividades em que estavam inseridos, tinham de ser os estudos. No entanto, tanta coisa junta – escola, treinos e jogos – começaria a atrapalhar o quotidiano do jovem Vítor. Assim, ao decidir informar o progenitor da escolha pelo futebol, como podem imaginar, a discussão instalar-se-ia. Felizmente, o seu pai reconsideraria na proibição e o jovem jogador haveria de prosseguir a carreira. Ainda bem que tudo assim ocorreu, pois, pouco tempo depois, devido à lesão Mlynarczyk no decorrer da campanha de 1988/89, Vítor Baía acabaria como o escolhido para ocupar o lugar de titular na baliza "azul e branca".
Com essa chamada de Artur Jorge ao "onze" inicial, Vítor Baía, nome habitual no escalonamento titular da selecção portuguesa de sub-20, abdicaria da participação no Mundial disputado na Arábia Saudita. Boa escolha, dirão uns. Má, dirão outros. Todavia, o que podemos concluir é que a tal opção faria com que o jovem guarda-redes conseguisse cimentar o seu lugar na equipa. De seguida, com o à-vontade com que havia chegado ao FC Porto, também conseguiria tornar-se num dos ídolos dos adeptos. Dono das redes dos “Dragões”, passaria a ser uma das figuras habituais nos relvados portugueses. As suas exibições mostrá-lo-iam como um prodígio. A maneira como abordava os lances, a capacidade que tinha para controlar todo o espaço a si entregue, fariam com que a confiança nas suas capacidades aumentasse. Por todas essas razões, o treinador referido no começo do parágrafo, o mesmo que o havia elevado a titular nas lides portistas, chamá-lo-ia aos trabalhos da principal selecção lusa. A 19 de Dezembro de 1990, o atleta conseguiria a primeira de 80 internacionalizações com as cores lusas. Com a “camisola das quinas" participaria nos maiores certames mundiais de futebol. Faltar-lhe-ia a chamada de Scolari ao Europeu de 2004, organizado em Portugal. Injustamente, digo peremptoriamente. Até porque, nesse mesmo ano, acabaria eleito como o melhor da Europa na sua posição.
Outra coisa que não conseguiria alcançar na selecção seriam títulos. Já com as camisolas dos clubes por si representados, o FC Porto e o FC Barcelona, não é possível dizer-se o mesmo. Vítor Baía, inclusive, haveria de chegar ao topo da lista de futebolistas com mais troféus conquistados na história do futebol. Assim, como podem imaginar, a lista de troféus é extensa. Contudo, nunca é demais relembrar que o guardião, só no plano das provas organizadas pela UEFA/FIFA, tem no currículo vitórias em 1 Taça dos Vencedores das Taças, 1 Supertaça Europeia (ambas pelo emblema catalão), 1 Liga dos Campeões, 1 Taça UEFA e 1 Taça Intercontinental (estas ao serviço dos “Dragões”).
VERSÃO I – Dizem que o treinador da Académica de Leça, com o intuito de minimizar as perdas para o seu plantel, ao saber da presença de um membro do “staff” do FC Porto, “olheiro” que chegava para observar um avançado e um guarda-redes, tomaria a decisão de pôr a jogar o guardião suplente. Puro engano! O elemento que normalmente ocupava o banco agradaria e, para além de ficar sem Domingos, o técnico também veria Vítor Baía partir na direcção das Antas.
VERSÃO II – Já outros afirmam que Domingos, no dia de prestar provas nos “Azuis e Brancos”, terá ido acompanhado por um amigo. Estando os responsáveis do FC Porto à espera de um guardião, não terão dado pela troca de identidades e, ao chamar a testes o tal comparsa do referido atacante, ficariam agrados com a prestação de… Vítor Baía.
VERSÃO III – A terceira história, em abono da verdade, não difere muito da segunda, ou seja, dizem que Vítor Baía realmente acompanhou Domingos. Contudo, juram que a viagem a dois terá sido a mando do treinador de ambos e que, a tal manobra de diversão, terá sido arquitectada de maneira a enganar os “Portistas” que queriam antes o guarda-redes titular da Académica de Leça.
Independentemente de como chegou ao FC Porto, o certo é que o guardião rapidamente saberia conquistar um lugar na colectividade portuense. Já para o seu pai, a opção de uma vida como desportista não seria recebida da melhor forma. Para o Sr. Manuel Baía, guarda-fiscal de profissão, a prioridade para os filhos, à parte das outras actividades em que estavam inseridos, tinham de ser os estudos. No entanto, tanta coisa junta – escola, treinos e jogos – começaria a atrapalhar o quotidiano do jovem Vítor. Assim, ao decidir informar o progenitor da escolha pelo futebol, como podem imaginar, a discussão instalar-se-ia. Felizmente, o seu pai reconsideraria na proibição e o jovem jogador haveria de prosseguir a carreira. Ainda bem que tudo assim ocorreu, pois, pouco tempo depois, devido à lesão Mlynarczyk no decorrer da campanha de 1988/89, Vítor Baía acabaria como o escolhido para ocupar o lugar de titular na baliza "azul e branca".
Com essa chamada de Artur Jorge ao "onze" inicial, Vítor Baía, nome habitual no escalonamento titular da selecção portuguesa de sub-20, abdicaria da participação no Mundial disputado na Arábia Saudita. Boa escolha, dirão uns. Má, dirão outros. Todavia, o que podemos concluir é que a tal opção faria com que o jovem guarda-redes conseguisse cimentar o seu lugar na equipa. De seguida, com o à-vontade com que havia chegado ao FC Porto, também conseguiria tornar-se num dos ídolos dos adeptos. Dono das redes dos “Dragões”, passaria a ser uma das figuras habituais nos relvados portugueses. As suas exibições mostrá-lo-iam como um prodígio. A maneira como abordava os lances, a capacidade que tinha para controlar todo o espaço a si entregue, fariam com que a confiança nas suas capacidades aumentasse. Por todas essas razões, o treinador referido no começo do parágrafo, o mesmo que o havia elevado a titular nas lides portistas, chamá-lo-ia aos trabalhos da principal selecção lusa. A 19 de Dezembro de 1990, o atleta conseguiria a primeira de 80 internacionalizações com as cores lusas. Com a “camisola das quinas" participaria nos maiores certames mundiais de futebol. Faltar-lhe-ia a chamada de Scolari ao Europeu de 2004, organizado em Portugal. Injustamente, digo peremptoriamente. Até porque, nesse mesmo ano, acabaria eleito como o melhor da Europa na sua posição.
Outra coisa que não conseguiria alcançar na selecção seriam títulos. Já com as camisolas dos clubes por si representados, o FC Porto e o FC Barcelona, não é possível dizer-se o mesmo. Vítor Baía, inclusive, haveria de chegar ao topo da lista de futebolistas com mais troféus conquistados na história do futebol. Assim, como podem imaginar, a lista de troféus é extensa. Contudo, nunca é demais relembrar que o guardião, só no plano das provas organizadas pela UEFA/FIFA, tem no currículo vitórias em 1 Taça dos Vencedores das Taças, 1 Supertaça Europeia (ambas pelo emblema catalão), 1 Liga dos Campeões, 1 Taça UEFA e 1 Taça Intercontinental (estas ao serviço dos “Dragões”).