Ao começar o percurso formativo nas “escolas” do Tirsense, seria a entrada para a equipa de juniores do FC Porto que, na campanha de 1952/53, viria a dar um enorme impulso na sua carreira. Logo na época de chegada ao jovem conjunto dos “Dragões”, Fernando Ferreira, popularizado no “jogo da bola” por Ferreirinha, daria um enorme contributo para aquele que viria a transformar-se no primeiro título nacional, a nível do futebol de formação, da história dos “Azuis e Brancos”. Com o destaque conseguido pela mencionada conquista, o interior-esquerdo, caracterizado pela excelsa habilidade com o esférico nos pés, entraria no radar dos responsáveis pela Federação Portuguesa de Futebol. Com o conjunto luso a disputar a Fase Final da edição de 1954 do Torneio Internacional de Juniores da UEFA, o atleta, a 11 de Abril de 1954, seria chamado, por Miguel Costa, à partida frente à República da Irlanda. Ainda no decorrer do certame disputado na República Federal da Alemanha, o jogador entraria em campo em mais 4 ocasiões e a somar à presença alcançada em 1958 pelos “esperanças”, o seu currículo ficaria colorido por um total de 6 internacionalizações.
Curiosamente, apesar de reconhecidas as suas qualidades, Ferreirinha, na altura de subir a sénior, veria o seu lugar tapado por outros colegas. Sem espaço no FC Porto, o atacante regressaria à terra natal para, na temporada de 1954/55, voltar a envergar a camisola do Tirsense. Mesmo com os “Jesuítas” a militar na 2ª divisão, o jogador não deixaria de mostrar ambição suficiente para, cumprido um par de campanhas, chamar a atenção de outras colectividades. A sua contratação pelo Sporting de Braga em 1956/57 mantê-lo-ia pelo degrau secundário do futebol luso. No entanto, a sua estreia no escalão máximo estaria para breve, pois, no final da última época referida, os “Guerreiros” conseguiriam a tão almejada subida.
Já no convívio com os “grandes”, orientado pelo magiar János Szabó, Ferreirinha manter-se-ia como um dos pilares do conjunto minhoto. Esse factor, par a par com as boas classificações colectivas, dar-lhe-iam o ensejo de, mais uma vez, retornar a um dos emblemas já por si representado. No FC Porto de 1959/60 acabaria por perder alguma da preponderância de anos precedentes. Ainda assim, a saída das Antas, um ano após o regresso à “Cidade Invicta” não deixaria de ser algo surpreendente. Seguir-se-ia o Vitória Sport Clube. Todavia, apesar de apresentado como um dos principais reforços dos vimaranenses para 1960/61, o interior, sob a alçada de Artur Quaresma, não conseguiria afirmar-se como um dos nomes habitualmente chamados ao “onze”. A tal titularidade viria a alcança-la logo na temporada seguinte. Ainda assim, ao contrário da esperada continuidade, o jogador voltaria a mudar de emblema e seria o Leixões, dessa feita, a recebê-lo. Após a passagem por Matosinhos, Ferreirinha aceitaria o desafio do Sporting de Braga e, tal como anteriormente, voltaria, na campanha de 1964/65, a disputar a 2ª divisão e, numa espécie de “déjà vu”, seria também uma das principais peças da nova subida e da época cumprida já no patamar maior.
A época de 1965/66 marcaria nova passagem vivida ao serviço da equipa principal do Tirsense. Contudo, essa experiência pelos “Jesuítas” proporcionaria ao atleta, já na temporada de 1967/68, a transição para as funções de treinador-jogador. Manter-se-ia em idênticas funções durante os anos seguintes, mas já com as cores do Famalicão. Depois abraçaria, em exclusivo, as tarefas de técnico. Passaria por clubes, casos do Sporting de Braga, Paços de Ferreira, Desportivo das Aves, Moreirense ou Leixões, mas seria no Riopele, colectividade que levaria à estreia na 1ª divisão, que voltaria a treinar na principal prova do panorama futebolístico português.
Curiosamente, apesar de reconhecidas as suas qualidades, Ferreirinha, na altura de subir a sénior, veria o seu lugar tapado por outros colegas. Sem espaço no FC Porto, o atacante regressaria à terra natal para, na temporada de 1954/55, voltar a envergar a camisola do Tirsense. Mesmo com os “Jesuítas” a militar na 2ª divisão, o jogador não deixaria de mostrar ambição suficiente para, cumprido um par de campanhas, chamar a atenção de outras colectividades. A sua contratação pelo Sporting de Braga em 1956/57 mantê-lo-ia pelo degrau secundário do futebol luso. No entanto, a sua estreia no escalão máximo estaria para breve, pois, no final da última época referida, os “Guerreiros” conseguiriam a tão almejada subida.
Já no convívio com os “grandes”, orientado pelo magiar János Szabó, Ferreirinha manter-se-ia como um dos pilares do conjunto minhoto. Esse factor, par a par com as boas classificações colectivas, dar-lhe-iam o ensejo de, mais uma vez, retornar a um dos emblemas já por si representado. No FC Porto de 1959/60 acabaria por perder alguma da preponderância de anos precedentes. Ainda assim, a saída das Antas, um ano após o regresso à “Cidade Invicta” não deixaria de ser algo surpreendente. Seguir-se-ia o Vitória Sport Clube. Todavia, apesar de apresentado como um dos principais reforços dos vimaranenses para 1960/61, o interior, sob a alçada de Artur Quaresma, não conseguiria afirmar-se como um dos nomes habitualmente chamados ao “onze”. A tal titularidade viria a alcança-la logo na temporada seguinte. Ainda assim, ao contrário da esperada continuidade, o jogador voltaria a mudar de emblema e seria o Leixões, dessa feita, a recebê-lo. Após a passagem por Matosinhos, Ferreirinha aceitaria o desafio do Sporting de Braga e, tal como anteriormente, voltaria, na campanha de 1964/65, a disputar a 2ª divisão e, numa espécie de “déjà vu”, seria também uma das principais peças da nova subida e da época cumprida já no patamar maior.
A época de 1965/66 marcaria nova passagem vivida ao serviço da equipa principal do Tirsense. Contudo, essa experiência pelos “Jesuítas” proporcionaria ao atleta, já na temporada de 1967/68, a transição para as funções de treinador-jogador. Manter-se-ia em idênticas funções durante os anos seguintes, mas já com as cores do Famalicão. Depois abraçaria, em exclusivo, as tarefas de técnico. Passaria por clubes, casos do Sporting de Braga, Paços de Ferreira, Desportivo das Aves, Moreirense ou Leixões, mas seria no Riopele, colectividade que levaria à estreia na 1ª divisão, que voltaria a treinar na principal prova do panorama futebolístico português.