O acumular de partidas com a “camisola das quinas” levá-lo-ia até às 48 pelejas disputadas por Portugal. Contudo, a riqueza do seu trajecto enquanto praticante das camadas jovens, não daria o direito a Hugo Costa para conquistar um lugar na equipa principal do Benfica. Sem lugar nos “Encarnados”, o defesa-central acabaria cedido a outras colectividades. Ao descobrir um espaço na 1ª divisão, o capítulo inicial da carreira sénior levá-lo-ia a envergar as cores do plantel de 1992/93 do Gil Vicente, grupo comandado por Vítor Oliveira. De seguida, ainda por empréstimo das “Águias”, surgiriam o par de anos passados com o Beira-Mar e finalmente o Estrela da Amadora. No entanto, e mesmo tendo em conta que, com excepção feita à agremiação da Reboleira, o jogador conseguiria apresentar-se sempre como titular, a verdade é que o regresso à Luz nunca viria a acontecer e a solução, para a época de 1996/97, haveria de emergir vinda do estrangeiro.
A entrada no Stoke City, à altura a disputar o segundo escalão de Inglaterra, não seria assim tão proveitosa quanto o projectado inicialmente. Esse pequeno desaire levaria o jovem jogador, a meio da campanha britânica, a equacionar o regresso a Portugal. Já com o tal plano em marcha, seria o Alverca, numa altura em que o emblema ainda era “satélite” do Benfica, a abrir as suas portas ao defesa-central. A entrada no novo clube fá-lo-ia também participar noutro capítulo de enorme monta para os ribatejanos e a estreia da colectividade na 1ª divisão daria ao atleta a oportunidade de voltar, em 1998/99, às pelejas do patamar máximo luso.
Os 4 anos e meio cumpridos com as cores do Alverca, transformaria o clube na camisola mais representativa da sua carreira. Ainda assim, impulsionado pela perda da titularidade, a ligação de Hugo Costa com a agremiação ribatejana conheceria o fim com o termo das provas agendadas para 2000/01. Seguir-se-ia o também primodivisionário Vitória Futebol Clube, onde, durante as duas épocas seguintes, o defesa-central regressaria aos melhores índices exibicionais. Os números apresentados no Bonfim, alimentar-lhe-iam nova aventura além-fronteiras e seria na Alemanha que o atleta decidiria dar seguimento ao trajecto profissional.
Está bem que no escalão secundário germânico, mas a entrada no RW Oberhausen serviria para que Hugo Costa voltasse a sonhar com outros voos. Curiosamente, seria nessa experiência pela Alemanha que o defesa-central entraria numa fase menos consentânea com o valor já antes demonstrado. Mesmo ao revelar algum decréscimo exibicional, a 1ª divisão portuguesa, na temporada de 2005/06, voltaria a acolhê-lo. Porém, como destapado neste parágrafo, a entrada na União de Leiria não devolveria à sua carreira a ambicionada titularidade. Após 3 anos na “Cidade do Lis”, o atleta ainda viria a aventurar-se brevemente nos cipriotas do Atromitos Yeroskipou. Por fim, surgiria o Pinhalnovense e o “pendurar das chuteiras” na conclusão da campanha de 2010/11.
Já com a carreira de futebolista terminada, Hugo Costa manter-se-ia ligado à modalidade e no papel de treinador ainda viria a trabalhar com clubes dos escalões inferiores, como são exemplo o Fabril do Barreiro, a AD Oiras ou o Mineiro Aljustrelense.

















