Com os “Dragões” à procura de reforçar o plantel, nomeadamente a posição de guarda-redes, Vieirinha, entretanto eleito, no FC Porto, como adjunto de José Maria Pedroto, aconselharia a contratação de Vaz. Apresentado como atleta dos “Azuis e Brancos” a partir da temporada de 1967/68, o guardião passaria a enfrentar a concorrência de Américo e de Rui. Tamanha qualidade, na disputa por um lugar à baliza, faria com que o jogador poucas vezes aparecesse em campo. Tal ocaso atenuar-se-ia apenas na terceira campanha do atleta nas Antas. No entanto, o acréscimo de jornadas disputadas ficaria também ligado à tremenda balbúrdia vivida pelo emblema nortenho e o 9º lugar, com que os portistas viriam a concluir o Campeonato Nacional de 1969/70, precipitaria enormes mudanças no grupo de trabalho.
Com o José Maria Pedroto à frente do Vitória Futebol Clube, a sua mudança para a cidade de Setúbal ficaria ligada à presença do referido treinador no comando técnico dos “Sadinos”. Com a entrada no Bonfim a acontecer na campanha de 1970/71, integrado em planteis que, ao longo dos anos, apresentariam Torres como um forte candidato ao “onze”, o guarda-redes nem sempre conseguiria assegurar um lugar como titular. Ainda assim, as 8 épocas vividas na defesa da camisola verde e branca, traduzir-se-iam no melhor período da sua caminhada competitiva. A prová-lo surgiriam as suas contribuições para o 2º lugar no Campeonato Nacional de 1971/72 ou para os quartos-de-final atingidos na edição de 1972/73 da Taça UEFA. Porém, mesmo tido como um dos grandes nomes do período mais áureo da história da agremiação setubalense, o termo da ligação, entre o guardião e o emblema, aconteceria em 1977/78 e, a entrar na fase final da carreira, Vaz ainda revelaria vitalidade para continuar a exibir-se ao mais alto nível.
A época de 1978/79, depois de, em 1966/67, ter estado bem próximo de rubricar um contrato com o clube, serviria para Vaz ingressar num primodivisionário Académico de Viseu. Mesmo com o colectivo beirão a claudicar no objectivo da manutenção, o guardião, com boas exibições, asseguraria nova transferência para um dos emblemas de maior monta no cenário luso. No Sporting, integrado no plantel de 1979/80, o atleta continuaria a sublinhar-se como um elemento capaz de prestações sóbrias e de uma entrega inquestionável. Tais qualidades, logo na temporada de entrada em Alvalade, contribuiriam para a conquista do Campeonato Nacional. Mesmo ao conseguir ultrapassar Fidalgo no segundo ano com os “Verde e Brancos”, a verdade é que a sua ligação aos “Leões” terminaria e o guarda-redes, em 1981/82, num Amora conduzido por José Moniz, seu antigo treinador no Fontelo, conheceria a derradeira presença no patamar máximo português. Por fim, surgiria o regresso à cidade de Setúbal e a conclusão da senda como futebolista, associado ao Comércio e Indústria de 1982/83.